terça-feira, 5 de outubro de 2010

Os benefícios do aleitamento materno para as mamães

    Muito se fala dos benefícios que o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade traz para o bebê e como essa adequada nutrição e proteção que o leite materno proporciona pode ajudar no seu crescimento, desenvolvimento e em sua condição de saúde da fase infantil até a idade adulta.
    Mas é importante destacarmos que o ato de amamentar traz benefícios não só para os bebês e também para as mães, uma vez que sua realização pode promover uma proteção contra o câncer de mama, da recuperação fisiológica após o parto, atuar como um método contraceptivo, além de ser uma forma de economia.
    A prática de amamentar vem sendo estudada e pesquisas demonstram que a mesma confere à mãe uma certa proteção contra o câncer de mama e de ovário. E essa proteção é diretamente proporcional ao tempo de aleitamento materno, ou seja, quanto maior for o tempo que a criança foi amamentada, maior é a proteção conferida à mãe.
    Os médicos e enfermeiras sempre orientam e explicam sobre a importância da amamentação desde o término do parto, e tal ato está relacionado ao fato de que a sucção do bebê faz com que a hipófise – órgão responsável por controlar a liberação de hormônios, liberar ocitocina, que além de promover a descida do leite promove a contração do útero, fazendo com que haja uma diminuição do sangramento.
    Durante a sucção do bebê também temos a liberação de prolactina, hormônio que diminui a liberação de outros dois hormônios – hormônio luteinizante e folículo estimulante – ambos necessários para a expulsão e desenvolvimento do óvulo. Sendo assim o aleitamento materno realizado de maneira adequada e contínua é capaz de promover uma "infertilidade" após o parto, pelo mecanismo de inibição da ovulação e menstruação. Mas devemos ressaltar mais uma vez que para que isso aconteça a amamentação deve ocorrer de forma intensa e frequente, o que denominamos de livre demanda.
    A manutenção do aleitamento materno também faz com que a reserva de gordura, que foi acumulada durante a gravidez, seja mobilizada, o que facilita o retorno ao peso da mãe.
    E não podemos deixar de destacar também o benefício econômico de que as mães dispõe com a prática do aleitamento materno, pois este é gratuito e depende somente da alimentação adequada da mãe. Fica claro portanto, que quando substituímos o leite materno por fórmulas artificiais, estamos aumentando não só o gasto com a aquisição destas mas também com os utensílios necessários à sua produção, administração ao bebê – mamadeiras – ao maior tempo de preparo que estas demandam e ao gasto com medicamentos e internações, que comprovadamente aumentam em crianças que não são alimentadas pelo leite materno.
    Sendo assim, sempre que as mamãe se depararem com alguma dificuldade ou maior esforço que o aleitamento materno, na maioria das vezes exige, é de extrema importância que se pense além dos benefícios para a imunidade, nutrição e crescimento adequado do bebê, aos benefícios que elas mesmas podem receber amamentando seus filhos.

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