quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Os dez sinais da boa nutrição

Uma alimentação variada e equilibrada garante que seus filhos tenham uma boa nutrição e sendo assim podem crescer e se desenvolver de maneira adequada.
Podemos observar se esta alimentação está adequada pelos dez sinais da boa nutrição, são eles:

* Disposição para brincar
Quando as crianças estão bem alimentadas e bem nutridas elas apresentam disposição para brincar, conhecer e questionar coisas novas e as pessoas que estão ao seu redor.

* Dorme bem., acorda bem
Além de uma alimentação equilibrada é essencial que a criança tenha uma ótima noite de sono, pois neste período além do organismo estar descansando para o dia seguinte, durante este tempo o corpo libera substancias importantes, dentre elas uma substancia importante para o crescimento – o hormônio do crescimento.

* Pele corada
Crianças que não se alimentam corretamente e apresentam deficiências de nutrientes perdem a coloração rosada do rosto, característico de crianças bem nutridas. É importante também que as mamães estejam atentas à falta de ferro, um mineral que é essencial para a formação das células do sangue, e que em falta pode causar a anemia.
Por isso é importante sabermos as fontes de ferro que temos em nossa alimentação e a maneira de preparar e a combinação de alimentos que aumentam a absorção do ferro pelo nosso organismo.

* Cabelos e Unhas saudáveis
Uma alimentação variada e saudável garante a ingestão de todos os nutrientes que as células precisam para formar as estruturas do nosso corpo. Se ingerimos todos esses nutrientes nas quantidades adequadas, teremos a produção de células acontecendo corretamente e sendo assim cabelos e unhas fortes e bonitas.

* Crescimento adequado
Uma criança só consegue se desenvolver e crescer se é ofertada a esta uma alimentação adequada em quantidades e em termos de qualidade, ou seja, deve-se oferecer ä criança pequenas quantidades que satisfaçam suas necessidades e deve-se variar sempre nos alimentos oferecidos para que ela receba todos os nutrientes que precisa.

* Funcionamento regular do intestino
As fibras, presentes nas frutas, legumes, cereais integrais, e a água, tanto na sua forma livre, como presente em sucos e chás, garante que o intestino das crianças funcionem de maneira adequada.

* Bom apetite
O apetite das crianças pode variar muito conforme a idade desta, seu estado emocional, ambiente, atividade física entre outros e os pais devem estar sempre bem atentos a isso. Devem tentar sempre incluir alimentos novos na alimentação da criança e não oferecer somente os alimentos preferidos, principalmente quando estes não forem saudáveis, pois é na infância que os hábitos saudáveis são formados.

* Dentes fortes e saudáveis
Uma alimentação equilibrada e variada garante que os alimentos estejam presentes nas quantidades ideais para o nosso crescimento. Com o consumo de vegetais e de leite e derivados, temos um aporte adequado de cálcio e vitamina D, nutrientes responsáveis na síntese e manutenção da saúde dos ossos e dos dentes.


* Boa imunidade
Uma criança bem alimentada tem todos os nutrientes necessários para que seu corpo fabrique as células e substâncias de defesa do nosso organismo e sendo assim fica mais resistente à doenças.

* Peso adequado
Se uma criança tem disposição para brincar e realizar suas atividades e se realiza uma alimentação saudável e adequada, tanto do ponto de vista quantitativo, como qualitativo, esta mantém um peso adequado, pois as calorias que ela ingere com os alimentos são suficientes para as funções que o organismo executa e para a realização das atividades, como brincar e aprender.

Se todas essas características podem ser observadas, é sinal que a criança apresenta uma boa alimentação e encontra-se bem nutrida, pronta para crescer e se desenvolver!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Os dez passos para uma alimentação infantil saudável ...

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Chegou a hora de introduzir a alimentação complementar! O que devo dar primeiro: a papinha doce (fruta/suco) ou a de sal?


    Após os seis meses de aleitamento materno exclusivo, as necessidades do bebê aumentam e somente o leite materno passa a não ser capaz de suprir esta demanda, sendo assim a introdução de uma alimentação complementar torna-se indispensável para garantir um crescimento e desenvolvimento adequado do bebê.
    É a partir dos seis meses também que o bebê apresenta um determinado desenvolvimento geral e neurológico quanto à mastigação, deglutição, digestão e excreção que permite que este receba outros alimentos que não seja o leite materno.
    Junto com essa necessidade surge a dúvida sobre qual o tipo de papinha deve ser introduzida primeiramente: a de sal ou a de doce (suco ou fruta).
    A tendência dos bebês é a mesma que a do nosso paladar, ou seja, a preferência pelo gosto doce, e sendo assim é importante que esta não seja o primeiro tipo de papinha ofertada, o que poderia gerar uma dificuldade na sua introdução posteriormente.
    Sendo assim, o início da alimentação complementar deve ser caracterizada pela ingestão de legumes bem cozidos e amassados, abóbora moranga, cenoura amarela, batata inglesa e outros.
    O ideal é que estes alimentos sejam amassados com o auxílio de um garfo ou colher e que evite-se sempre liquidificar estes alimentos por dois motivos: primeiro porque é de extrema importância que a criança vá explorando as diferentes texturas dos alimentos, o que auxilia no desenvolvimento da cavidade oral e segundo pelo risco que estes equipamentos apresentam de contaminar o alimento da criança, que ainda apresenta um sistema imune imaturo.
    Estudos mostram que a introdução precoce de alguns cereais como a aveia, cevada, trigo, que contem o glúten em sua composição podem desencadear uma intolerância a esta proteína.
    O feijão e outras leguminosas devem ser evitados porque são alimentos que possuem em sua composição fatores antinutricionais – que são substancias que impedem ou dificultam muitas vezes a absorção de alguns nutrientes.
    Estes alimentos não devem conter temperos, condimentos e não há necessidade da adição de sal, pois além disto poder prejudicar a criança, é interessante que ela conheça o real sabor dos alimentos e não deve-se ter a preocupação com relação ao alimento nos parecer sem gosto, pois já estamos habituados ao sabor dos alimentos mascarados ou intensificados por estes ingredientes, o que não acontece com os bebês.
    É de extrema importância que o preparo destes alimentos seja cuidadoso e provido de boas condições de higiene, ou seja, que os utensílios utilizados estejam limpos e preferencialmente sejam de uso exclusivo do bebê e que haja boa higiene de quem prepara os alimentos, para que a alimentação não ofereça riscos à saúde do bebê.
    É importante reforçarmos também que somente os alimentos complementares não supre as necessidades do bebê, ou seja, não substitui a amamentação e somente a complementa, sendo assim as mamadas devem permanecer, mas o natural é que haja uma diminuição da ingestão de leite pelo bebê, de forma natural.

Qual é a hora de introduzir a alimentação complementar para o meu bebê?

    A alimentação complementar deve ser inciada após os seis meses, pois é a partir desta idade que o leite materno por si só não é capaz de suprir as necessidades do bebê.
    É de extrema importância que esta complementação inicie-se no tempo certo, pois quando realizada precocemente ou tardiamente, acarreta em prejuízos no aporte de nutrientes, o que pode além de comprometer seu desenvolvimento e crescimento adequado nesta fase, comprometer sua saúde na idade adulta.
    A introdução precoce dos alimentos complementares pode acarretar na deficiência de nutrientes e consequente prejuízo no crescimento e desenvolvimento do bebê, pois até os seis meses de idade o leite materno contém todos os nutrientes que o bebê precisa nas devidas quantidades.
    Além disso, a introdução precoce dos alimentos complementares está relacionada a uma maior chance do desenvolvimento de alergias e intolerâncias, principalmente quando certos alimentos, como leite de vaca e produtos que o contenham em sua composição, clara do ovo, soja, pelo alto poder alergênico destes alimentos.
    A introdução tardia (após os seis meses de idade) também não é interessante pela maior demanda a partir deste período por proteínas, vitaminas que a criança apresenta e que o leite materno não supre exclusivamente em termos quantitativos.
    Portanto, se não há nenhum problema ou impecilho, a amamentação deve ser exclusiva até os seis meses e somente a partir dessa idade ser iniciada a oferta de outros alimentos ao bebê.

Existe relação entre a alimentação da mãe e as cólicas no bebê?


    As cólicas do bebê são geralmente a causa do choro mais intenso e motivo de grande preocupação das mães, que muitas vezes ficam em dúvida se o que comem influencia diretamente na ocorrência deste quadro.
    Geralmente as cólicas acontecem com mais freqüência e intensidade nas primeiras semanas de vida, pois o recém nascido não tem a estrutura gastrointestinal amadurecida, tendo assim dificuldades para eliminar o bolo fecal e principalmente os gases, o que gera as cólicas.
    Geralmente elas se estendem até o 3º ou 4º mês de idade pois além desta imaturidade do sistema digestivo, os bebês engolem ar enquanto mamam e chupam a chupeta, mas raramente se prolongam por muito mais tempo.
    Há divergências quanto a veracidade da relação entre a alimentação da mãe e a ocorrência das cólicas dos bebês, mas é possível que algum alimento da dieta materna seja o responsável por este desconforto. Sendo assim, vamos destacar os alimentos que mais comumente estão correlacionados:
  • Alimentos que apresentam cafeína em sua composição como chá mate, café, chá preto, bebidas à base de cola e chocolate – que possui teobromina, estimulante da família da cafeína: estes estimulantes podem causar cólicas além de poderem causar insônia nos bebês;
  • Alimentos ricos em enxofre, como pimentões, brócolis, couve-flor, couve de bruxelas, couve, rabanete, repolho, espinafre, leguminosas por causarem gases, e sendo assim perturbarem o processo de digestão da criança.
  • Alimentos muito temperados e condimentados;
    É importante destacarmos que se o bebê não recebe leite materno e sendo assim usa fórmulas infantis, estas podem ser o motivo das cólicas, mas o pediatra responsável é que deve analisar e realizar a mudança, caso necessário.
    Apesar dessas correlações é necessário ressaltar que as cólicas são uma ocorrência natural do bebê, sendo um reflexo da imaturidade do trato gastrointestinal e sendo assim a mãe não deve excluir vários alimentos de sua dieta na tentativa de eliminá-las completamente, porque sabemos que o crescimento e desenvolvimento dos bebês está diretamente relacionado à uma alimentação variada e equilibrada da mãe.

De quanto em quanto tempo devo amamentar o meu bebê?





    Muitas mães ficam em dúvida com relação ao intervalo de tempo certo que devem amamentar o seu bebê, mas o ideal é que não haja uma restrição quanto ao número de mamadas e o tempo de permanência na mama.
    É natural uma grande irregularidade de horário nos primeiros meses em que a criança mama várias vezes ao dia e sem horários fixos e sendo assim a mãe deve portanto oferecer o peito à criança sempre que esta requisitar, é o que caracterizamos como livre demanda.
    Até os seis meses, em que o aleitamento exclusivo é a melhor indicação para uma nutrição adequada do bebê, a média de mamadas por dia varia de 8 a 12 vezes, mas é claro que o tamanho das mamas e a conseqüente capacidade destas em armazenar o leite exerce influência na frequência das mamadas. Mulheres que possuem mamas pequenas podem precisar amamentar com mais freqüência devido a sua pequena capacidade de armazenamento, mas é importante ressaltar que o tamanho das mamas não influencia na produção do leite, geralmente mamas grandes e pequenas têm a mesma capacidade de secretar o mesmo volume de leite em um dia.
    O tempo de cada mamada também vai variar em função de alguns aspectos como: a produção e armazenamento de leite da mãe, de cada bebê, do tempo que realizou a última mamada e consequentemente de sua fome, sendo imprescindível que a mãe procure dar o tempo que a criança precisar para esvaziar de maneira adequada a mama.
    Essa doação do tempo é indispensável pois torna possível que a criança chegue a ingerir o leite do final da mamada, que é mais calórico, pois é rico em lipídeos e vitaminas lipossolúveis e sendo assim vai deixar a criança mais saciada e aumentar o espaçamento do intervalo entre as mamadas. O leite do início da mamada também é importante pois é rico em proteínas e açucares e de caracterísstica mais "aguada".
    Muitas vezes as mães pensam que não estão tendo uma produção adequada de leite ou que este está fraco e a criança encontra-se com fome, por essa irregularidade e este quadro desencadeia muitas vezes a introdução precoce da alimentação complementar, que vamos ver que está associada à vários problemas e deficiências.